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Municípes comentam a dívida de R$ 85 milhões do município

Municípes comentam a dívida de R$ 85 milhões do município

Valdir Barbosa, comerciante
Inicialmente deve-se saber qual é a divida real do município, descriminando, com as auditorias financeiras e contábeis, os números, a regularidade jurídica e administrativa dos processos que as constituíram. Isso significa encaminhar ao ministério público as irregularidades apuradas. A renegociação das dividas lícitas é de suma importância para recuperar a imagem e o crédito que um município do porte de Ibiúna merece. Nossa arrecadação é deficitária, a reorganização das estruturas fiscalizatórias e arrecadatórias da administração é fundamental. Estas estruturas estão sucateadas há mais de 12 anos, gerando muita injustiça. Mas de nada adianta a tomada destas medidas, se a administração municipal não mudar seu comportamento em relação as politicagens eleitoreiras. Caciques políticos e empresas não podem ter seus interesses particulares atendidos em detrimento da população. A título de governabilidade, a administração esquece a responsabilidade fiscal e apela para os contratos emergenciais eternos, pressionados por estas ou aquelas empresas. Outra prática que em nossa gestão seria banida da administração é o desperdício de cargos públicos com indicações meramente políticas. Sem pulso firme a administração fica refém destas forças que drenam os recursos matérias e humanos da administração. Muito da divida existente é fruto de gestões amadoras, sem responsabilidade com o erário público e principalmente politiqueiras. Nossa administração seria participativa e chamaríamos os expoentes da sociedade para em parceria resolvermos os problemas da administração municipal. Nós administraríamos para que a prefeitura resgatasse sua maior missão: o bem estar público.

Waldir Justino de Souza, Comerciante, 53 anos

A dívida do Município é um problema amplo, mas até certo ponto fácil de ser administrado, é preciso ter pulso firme e coragem.
Se eu estivesse no lugar do Prefeito faria o que estava escrito no meu plano de governo.
Fui o único dos candidatos a expor que o valor da dívida do Município era maior do que R$ 70.000.000,00.
1- Cortaria os cabides de empregos e faria uma varredura nos funcionários fantasmas.
2- Reduziria a quantidade de Secretários para 7 (sete).
3- Faria um levantamento dos 100 (cem) maiores devedores de impostos do Município, fazendo uma cobrança amigável.
4- Providenciaria a regularização dos condomínios para o aumento do fluxo de caixa.
5- Reduziria um pouco os gastos na Saúde e Educação, cortando apenas algumas empresas de administração desnecessárias.
6- Suspenderia os pagamentos das dívidas deixadas por governos anteriores, fazendo uma verdadeira auditoria interna. Escalonamento dos pagamentos, negociando para redução de custos, e ou parcelando o que de fato tiver que ser pago.
7- Usaria o valor de 3% da FPM (Fundo de Participação dos Municípios) para pagar os encargos, recuperando a CND junto ao INSS e FGTS, podendo então buscar mais recursos junto aos convênios com o Estado e a União.
8- Após a auditoria, cobraria os governos anteriores perante a Justiça para reaver os valores onerados (e ou roubados) dos cofres públicos.
O Prefeito Eduardo Anselmo Domingues na minha opinião está no caminho certo, fazendo algumas mudanças, usando os critérios da improbidade ele vai surpreender a muitos que ao meu ver sabem reclamar, criticar.

Ana Maria Bastos, Assistente Social Coordenadora Voluntária, Grupo Melhor Idade Amigos para Sempre

Se eu fosse Prefeita e recebesse uma dívida de 93 milhões para administrar,eu utilizaria primeiramente o bom senso que norteia minha vida em todos os setores.  Não sendo da área financeira por formação, inicialmente comporia uma equipe de trabalho qualificada, segundo critérios técnicos, que pudesse me assessorar de forma competente.
Após, solicitaria, em regime de urgência, o diagnóstico social e econômico do Município, para tomada de decisões consciente e equilibrada. Com certeza, as primeiras medidas seriam enxugamento da máquina burocrática, diminuição de Secretarias municipais e corte de gastos públicos.
Depois, análise e escolha de prioridades a serem atendidas, onde as áreas da saúde, educação, bem-estar da população,  seriam as primeiras, acompanhadas da infra-estrutura municipal indispensável à vida de todo cidadão.
Com relação à dívida propriamente, teria de ser negociada, dentro das melhores possibilidades e menores juros, junto ás instituições financeiras disponíveis. Um Município no “vermelho”, necessita urgente saneamento financeiro, reduzindo despesas e aumentando receitas, tal qual um orçamento doméstico: não há como prosperar quando a saída de recursos é maior do que a entrada.
Finalmente, é claro que tais medidas envolvem muita articulação com os poderes Legislativo e Judiciário, bem como Governos Estadual e Federal, de forma a se obter um grande esforço comum para sair de tão aflitiva situação e poder oferecer à população, transparência na administração de recursos, honestidade e competência.

Francisco Moura, comerciante
Eu não pagaria essa dívida de 85 milhões, porque a mesma é quase o valor da arrecadação da Prefeitura. Sem contar que esta divida compromete a administração e o andamento dos serviços essenciais do Município. E como disse um ex-ministro: Essa dívida é impagável. O que precisa é ser aplicada a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não adianta somente caçar o direitos políticos dos antecessores, precisa fazer com que o mesmos devolvam o dinheiro que foi embolsado por eles para o bem deles próprios. E onde foi parar a verbas milionárias que foram disponibilizadas para construção da Delegacia de Policia, que não foi terminada? Da ciclovia, que não foi terminada? Da rodoviária que não terminada? Da estrada do Verava, que também veio e não foi sequer iniciada?
Fico aqui pensando porque não se aplicam as Leis para esses maus gestores, que fazem uso do dinheiro publico, pensando somente no bem próprio, e dos seus colaboradores? Onde está a Lei de improbidade administrativa? Que diz: Conduta incorreta, desonesta, ilegal, abusiva e com enriquecimento ilícito do Agente Público, com prejuízo ao Erário ou com infrigência aos princípios da Administração. Os atos incrimináveis são aqueles que importam vantagem ilícita, ou que causam prejuízo ao erário, ou que atentam contra os princípios da administração pública.
As penalidades envolvem ressarcimento do dano, multa, perda do que foi obtido ilicitamente, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos (de 3 a 10 anos, conforme a hipótese) e proibição de contratar com o poder público.
Como as Leis nesse País não funcionam, seria bom se fossem obrigados todos os gestores a estudar ética, e que no final fossem subme-tidos a uma prova, pra saber se estão aptos a exercer algum cargo publico.

Gilberto Harumi Endo, Eng. Agronomo, Gerente Geral CAISP – Desde 2007, 59 anos

Faria uma análise da situação atual, verificando  receitas / despesas /dívida (85 milhões para quem? E até quando pagar, se a divida pode ser prorrogada, enfim, analisar todas as informações possíveis e em posse dessas informações convocar uma reunião com todos os vereadores e responsáveis ,para que todos tenham conhecimento deste problema e em conjunto ,usaria uma ferramenta (Diagrama de Causa e Efeito) faria um brainstorm , com todos participantes colocando o problema e verificando as causas do problema.
Em seguida junto com esse grupo, dar prioridade as causas principais  montando um plano de ação (5W2H) com todos envolvidos, delegando responsabilidade para cada vereador ou responsáveis pela execução ,evitando assim comentários de pessoas negativas que não ajudam a resolver problemas e sim esparramar boatos para a população.
Receitas: analise da receita atual (verbas federais e estaduais) e as que não estão entrando devido a não pagamento Ex: IPTU, e outros  e se necessário fazer uma negociação com devedores a médio prazo ,solicitar auxilio federais e estaduais pra quitar ou amenizar as dividas dos governos anteriores com projetos consistentes nas áreas de prioridades do município.
70 a 80% das propriedades de Ibiuna não tem IPTU , não sei o certo ,mas tenho certeza se a prefeitura tiver atitude de montar um plano de ação em conjunto com cartório e outros órgãos  para regularizar esta situação, os habitantes  irão ser beneficiados e entraria mais receita para a prefeitura ,enfim não sei de onde provem  as receitas no município teria que fazer uma análise para ver a viabilidade  de quanto  essas receitas iriam contribuir para a quitação destas dividas.
Despesas: Fazer uma análise da situação atual das despesas atuais (despesas administrativas, contratos com terceiros da administração anterior, despesas políticas, etc.  Enfim  , fazer uma análise perfeita com fatos e dados e em conjunto com a com todos os responsáveis políticos que assumiram a prefeitura , ter atitude de cortar as despesas desnecessárias ,e aplica-las nos setores primordiais  (Saúde, Segurança, Educação, Estradas)
É simples administrar quando existem pessoas e profissionais competentes e de caráter que não visam proveito próprio e sim o bem estar da população.

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