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Expectativas e anseios para a educação de 2019

Professora Luiza

Mais um ano letivo que se encerra e a impressão que temos é de que estamos caminhando a passos muito lentos, pois o cenário é de poucas mudanças. O olhar especial, a atenção que tanto desejamos para 2018 ficaram apenas em nossas expectativas. As necessidades permaneceram quase que as mesmas, que vão desde os espaços físicos de nossas escolas até a compra de materiais escolares básicos. O professorado, em sua maioria, continua financiando parte dos materiais utilizados em sala de aula e é muito comum nem receberem reconhecimento por esse feito. Outros problemas sinalizados já em 2017 permaneceram assombrando esse ano letivo. Podemos citar entre eles a acessibilidade para as escolas da zona rural, a infraestrutura dos prédios escolares e cabe ainda nesta lista o pouco (ou quase nenhum) envolvimento dos professores nas decisões e planejamentos pedagógicos para a educação municipal.
Faz-se necessário aqui esclarecer que, esse envolvimento docente deveria estar sob solicitação e orientação da Secretaria Municipal de Educação e que muitas decisões importantes deveriam ter sido tomadas, como por exemplo a elaboração de um novo currículo que esteja pautado na BNCC – documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, mas… nada aconteceu.
Diante dessa realidade, esperamos que em 2019, a educação seja a prioridade da atual gestão e que nós professores, sejamos de fato, atuantes nas tomadas de decisões e planejamentos pedagógicos da nossa rede, afinal de contas, somos nós a estar em contato direto com os alunos, logo, sabemos com propriedade das mudanças cabíveis e necessárias.

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