Política

Aluguel de painel eletrônico causa polêmica


O valor mensal do aluguel de um painel eletrônico, por parte da Câmara Municipal de Ibiúna, causou polêmica após o Jornal do Povo noticiar o custo do aparelho: R$ 5.200,00 mensais.
Segundo o Portal da Transparência da Câmara, somente de dezembro de 2017 à junho deste ano, o órgão gastou mais de R$ 32 mil com a locação. A justificativa é que o painel dá mais agilidade e oficializa os trabalhos legislativos, como o registro eletrônico da presença dos vereadores, mostra o resultado de votações, informa aos cidadãos presentes na audiência sobre o que está sendo debatido e votado, além de funcionar como um telão, que registra tudo que acontece nas reuniões.
Segundo o JP, a contratação aconteceu em 27 de outubro de 2017, ainda na gestão do então presidente vereador Pedrão da Água (PROS), mas entrou em funcionamento apenas em dezembro daquele ano. Em nota, a assessoria de imprensa da Câmara Municipal acrescentou que o painel também é utilizado para que a população acompanhe ao vivo/online, pelo seu canal (no Youtube), via site oficial – e o sistema ajuda a execução técnica dos cortes e tomadas dessas imagens.
A nota diz ainda que o painel também pode ser usado como um projetor para mostrar documentos, tabelas, gráficos ou filmes, em audiências públicas ou cursos e/ou outras funções cívicas e educacionais à comunidade.
A atual Mesa Diretora, presidida pelo vereador Abel do Cupim (SDD), finalizou alegando que o contrato assinado no ano passado ainda está vigente e qualquer iniciativa de suspendê-lo agora causaria ainda mais despesas. São dois anos de duração e o presidente da Câmara que então estiver no exercício poderá calcular e debater se haverá necessidade de continuar ou não com os serviços.

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