Milhares de devotos participaram da Festa de São Sebastião

Prof. Eduardo

Mais uma vez tivemos a oportunidade de vivenciar a Festa de São Sebastião. A festa do povo! Festa marcada sempre pela participação em novena, pela grande procissão dos tratores, pela grande romaria, pela grande participação popular e pela religiosidade.

A grande chegada que nos acostumamos a acompanhar com a imagem do santo no andor luzente, fogos, com tantos romeiros, ciclistas, cavaleiros, veículos, difere bem da caminhada de saída da Capela de São Sebastião. Caminhada esta que se inicia na primeira hora da manhã do sábado ao som de orações, cânticos e os tradicionais ‘Vivas’ a São Sebastião. As centenas de pessoas que iniciam a romaria contrastam com as milhares que aguardam a chegada. De mão em mão, lá vai São Sebastião. Pelo caminho passa-se por todas as capelinhas, capelas e igrejas. Pessoas aguardam a benção pela estrada. Emociona a simplicidade de senhoras que acompanham a imagem com seus antigos livrinhos de orações e o terço às mãos, entoando as rezas. Uma parada aqui, outra ali, e lá se vai a romaria até chegar ao Capim Azedo, onde São Pedro vai abençoar ao companheiro São Sebastião. Ali no Capim Azedo começa o que um dos romeiros chama de “procissão de chegada”. Dizia ele: “Até o Capim azedo é romaria, depois vira procissão”.

E a procissão que vem durante os três dias de festa, fica até a terça-feira, em São Sebastião volta para o Sertão. E até o próximo ano, para tudo acontecer novamente, pois como dizem os versos da canção religiosa “Mês de maio, mês de maio, todo ano tem, todo ano tem, Festa de São Sebastião!”. E sem esquecermos, completar… e do Divino Espírito Santo! Espírito Santo que moveu o coração de São Sebastião para a santidade, assim como continua a mover o nosso coração para a mesma santidade.

Em seguida, avaliar e reavaliar o que pode ser corrigido ou melhorado para o próximo ano. A festa cresceu, tem cada vez mais gente e a sua marca está presente na história de nosso povo, na nossa memória histórica e cultural. Da mesma forma que nossos antepassados criaram as tradições que movem todo esse grande evento, já quase centenário, de nossa cultura regional, também nossa identidade rural, das coisas do campo, se faz presente nessa nossa grandiosa. Festa que não é a maior do Estado de São Paulo, nem do Brasil, mas que para nós é, certamente, o maior momento de manifestação popular da fé e religiosidade católica.

E até a próxima. Está logo ali. Mês de maio, chega logo…

 

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Postado em 9, junho, 2015