Cuidado com os políticos de paraquedas

Com o início da corrida eleitoral que possibilitará a escolha de novos representantes na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional, no Governo do Estado e no Governo Federal, muitos nomes dos quais você nunca ouviu falar na vida aparecerão para pedir seu voto. Mas é importante que, na hora de votar, o eleitor saiba diferenciar quem é quem e opte por aquele que beneficia Ibiúna e região de alguma forma. Ou, se não, que tenha convicção dos ideias e propostas daqueles que escolheu nas urnas.A partir de agora, uma série de políticos de diversas legendas tentará reter sua atenção, com aqueles mesmos velhos e malhados discursos de que “irão trabalhar para a saúde, emprego e educação”. Pior que isso, muitos candidatos contratam pessoas, geralmente com certa visibilidade em alguns bairros, líderes de comunidades, gente conhecida na cultura ou no esporte da cidade – os chamados formadores de opinião – , para trabalhar em busca dos preciosos votos. Estas pessoas podem fazer parte do seu círculo de amizade ou de seus colegas ou parentes, inclusive. Para receber uns trocados em época de eleição, estes formadores de opinião aceitam certa quantia, mesmo sabendo que o candidato que “apoia” pode ter poucos votos e nenhum compromisso com a cidade. Quem perde? O município, que pode deixar de ter um representante legítimo na Assembleia Legislativa ou no Congresso Nacional. Outro perigo são os candidatos nanicos, que, sem qualquer chance ou possibilidade de serem bem votados, arriscam-se a uma vaga para deputado estadual – e até federal -, com o único objetivo de conseguirem mais recursos do partido no qual estão filiados. Embora cada cidadão tenha o direito de se candidatar ao cargo que bem entender, desde que em dia com as obrigações eleitorais, isso é um verdadeiro desserviço para a cidade, pois prejudica quem verdadeiramente trabalha pelo município em importantes esferas de governo. Para finalizar, uma perguntinha: você se lembra para quais candidatos votou na última eleição para deputado?Pois é, para que a cidadania do voto seja exercida de maneira correta, é preciso que você acompanhe o desempenho dos políticos que ajudou a eleger. Mas, se o seu escolhido não vencer, isso não é motivo para você não cobrar de quem foi eleito. Ao contrário, quem ocupa uma cadeira pública deve ser cobrado por todo cidadão brasileiro.

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Postado em 22, julho, 2014