Agressão aos professores: a solução está na escola?

Professora Luiza

O cenário educacional brasileiro sofre de muitas deficiências e atualmente uma delas tem chamado mais a atenção da sociedade: as constantes agressões físicas, morais e psicológicas que professores de todo o país sofrem em sala de aula. Vivemos a realidade dos valores marginalizados e direitos ignorados. Não se trata apenas dos direitos adquiridos como funcionários (públicos ou privados), mas sim dos direitos adquiridos como seres humanos. O desamparo nessas situações é alarmante: de um lado o governo ignora totalmente o fato de termos esses profissionais tão expostos a essa violência e contribui ainda mais com esse descontrole superlotando as salas de aula, o que torna quase impossível conter toda a indisciplina, o desrespeito e as agressões. Em contrapartida, as famílias alienam-se a realidade e preferem abrir mão de suas responsabilidades, culpando as autoridades e até mesmo a própria escola pelos atos de seus filhos. Fecham os olhos para a grande verdade de que tudo isso se dá pela falta de valores que o sujeito deveria carregar, lembrando ainda que esses valores a serem praticados na escola (e em todos os lugares) são ensinamentos do seio familiar.

A solução para essa triste realidade definitivamente não está na escola, que assim como o professor está tão coagida pelos direitos da criança e do adolescente e pelo descaso dos órgãos competentes. Mas, o que fazer então? Dessa forma, chamo a atenção de nossos políticos, daqueles que compõem o legislativo de nossa sociedade para que se criem “dispositivos disciplinares”, ou seja, leis que façam valer as obrigações que todo sujeito na condição de estudante deve ter perante seus professores. Enquanto as leis não estiverem a favor dos professores, nada nem ninguém o estará. Não queremos mártires, queremos respeito!

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Postado em 6, setembro, 2017